domingo, 22 de março de 2009

Review: Spirit of London White (10ª edição)

Ok, confesso, um dos motivos pelos quais criei o blog foi também para dividir com vocês algum evento que tive a oportunidade de ir, algum filme excepcional que assisti, um ótimo livro que li, enfim, recomendar a vocês algo bom, fazer que evitem algo ruim ou, simplesmente, dizer como foi. Então aí vai (espero que consiga fazer algo pelo menos bom):
Pra quem não sabe, ontem (sábado, dia 21/03) aqui em SP, teve o Spirit of London White, um festival de música eletrônica em que era pedido que todos fossem de branco. Foi meu segundo Spirit of London (o primeiro foi a 8ª edição) e devo confessar: a 8ª edição foi MUITO melhor, apesar dessa edição ter pista de Psy e etc. Vamos separar por tópicos:
Mulheres: Bom, como tem muito cueca lendo isso aqui, vou começar por este tópico e, óbvio, que vou falar pelos meus amigos (já que eu namoro e minha namorada estava comigo =]). Tinha gatinha? Tinha, claro, sempre tem... Porém, boa parte já estava acompanhada e as que não estavam, ficavam só atrás dos rebolation-barriga-tanquinho-sem-camisa e que tinham amarrado no braço uma camiseta de marca, ou seja, só um bando de paty fresca q fugiu do papai pra ir na festa da modinha (pra ser bem claro).
Geral: Na entrada ficamos quase 1 hora na fila pra entrar no show. Chegando lá, fomos comprar águas e advinha, mais 30 mins na fila pra pegar o ticket, devido à falta de organização que colocou pouquíssimos pontos de venda de tickets para bebidas/alimentos. A pista de Drum 'n Bass (diferente da outra vez) estava um cocô. DJ Marky deixou a desejar (novamente), tocando até Seu Jorge no seu repertório. A pista de Psy até que não foi tão ruim assim (tocou até Infected xD), mas também deixou um pouco a desejar. Sobre a pista principal, posso dizer que parecia que tinham despejado a Cohab inteira de helicóptero naquele lugar... Meu Deus, quanto pobre desesperado gritando por um DJ incompetente. Por falar nisso, DJ Antoine é um grande babaca. Parou de tocar por uns 5 minutos pra ficar falando bosta ("Brazil i love you", "I Say Fuck, you say You", "I say Hey, you say Ho") e já tinha gente mandando ele enfiar o microfone aonde o sol não bate. Ah, esqueci de mencionar que fomos tentar passar pelo meio da muvuca pra ir ver como tava a pista de House e demoramos uns 10 minutos pra conseguir passar pela Cohabland. A pista de House, disseram, não estava tão ruim, mas não fiquei lá pois não curto muito esse tipo de som. Ah sim, sobre a pista de Psy, devo admitir que a Skulptor band melhorou significativamente (pelo menos no tempo que estavamos lá, foi legal) em comparação ao Infected Music Festival. Pista Freedom, de acordo com quem foi: "CORRE BINO, É UMA CILADA!!!". Falar nisso, acho que a parte mais legal foi na entrada, aonde um cara foi zuar com um traveco e acabou sendo zoado pela fila inteira... Aquilo definitivamente foi engraçado. Que mais? Ah sim, atrás de um jipe, um casal fazendo coisas que não deveriam estar fazendo ali e tomando GG pro segurança (foi engraçado também).
Conclusão final sobre o show: Não valeu os 50 reais que gastei, mas chegou perto de valer. Deixou muito a desejar em comparação à edição 8. Os highlights do show foram as coisas inusitadas citadas acima (e outras que não serão citadas em hipótese alguma), e não as músicas. A única melhoria desse show em comparação com a 8ª edição foi a extinção da pista de Black para o surgimento da pista de Psy (que nem foi tuuuuuudo isso), mas é isso aí... A não ser que tenha algum nome de peso do Psy no próximo Spirit of London, creio que não escreverei outro review sobre este show =].
Enfim, espero que tenham curtido... Odeio pedir para que comentem no meu blog (pois acho que aqui, comenta quem quiser... Só aviso que ele foi atualizado, não imploro pra comentarem devido a alguns traumas anteriores que talvez discutirei em algum post futuro), mas falem o que vocês acham dessa idéia de fazer reviews e se este review foi bom e/ou fiel ao que aconteceu no show.
Até o próximo post o/

terça-feira, 17 de março de 2009

Topeira? Topeira!

Antes de qualquer coisa, obrigado a todos que postaram e, principalmente, que conversaram comigo após meu último post. Estou bem melhor já, obrigado ;).

Apesar do título, este post não é sobre narcisismo... É sobre uma dúvida que paira por aí: "Por que diabos seu apelido é Topeira se você é lindo, maravilhoso, inteligente, çagaiz e modesto?". Comecei a pensar neste post ontem, quando a professora de Engenharia de Software I me chamou por Topeira... Bom, sinceramente, não lembro quando isso começou e muito menos por que. Talvez porque sou atrapalhado e desengonçado boa parte do tempo, talvez porque nunca abandono minha "toca" ou porque sou bom com buracos (ok, prometo que paro com essas piadas de duplo sentido), mas com certeza, não sei... Lembro que fui para o Objetivo na 8ª série, e lá eu já era conhecido por Topeira (sério, teve um cara do Objetivo que virou pra mim e falou "Cara, seu nome de verdade é Renato? Achei que era Topeira mesmo O_o"), então com certeza foi antes disso... Mas também não foi tão antes, pois eu tinha outros apelidos (acredite, muito piores) antes dele... Talvez por isso que acabei "ficando" como Topeira. Mas enfim, parem de perguntar o porquê do meu nick, pq nem eu lembro =].

P.S.: Post pequeno, não?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Desanimado...

Recomendo que, se você não gosta de posts com lamúrias, choros, reclamações sobre a vida e etc, que não prossiga com a leitura deste post. Tenho plena noção que este tipo de coisa é absurdamente chata, mas eu precisava escrever tudo isso que tá se passando comigo, antes que eu explodisse... Não me responsabilizo por leitura devido ao fato de vc ser curioso.

Bom, esse post pode soar estranho a vocês, já que sempre aparento estar feliz e de bem com tudo, mas...

Fato. Cansei. Estou desanimado. Porquê não falei para ninguém antes de postar aqui? Bom, tava tentando desabafar com um amigo, mas ele tá absurdamente empolgado com Cabal. Já minha namorada, tá no momento ocupada, devido ao fato de a vó dela estar lá por um tempo. Não os culpo, vocês não têm que ler nada, principalmente algo que seja, no mínimo, desanimador. Estou à beira de um colapso nervoso. Não é todo mundo que sabe, mas semana passada quase não fui à faculdade... Não contei a todos, porque, óbviamente, eu seria entitulado de vagabundo ou falariam que eu estou "reclamando de barriga cheia", já que tenho tudo e etc. . Vamos dizer o seguinte: Eu tenho 2 pernas, 2 braços, 2 olhos (não funcionam 100%, mas eu agradeço a Deus por tê-los), ou seja, posso fazer tudo que a maioria faz, então, não tenho direito a reclamar, certo? Pode até ser, mas vou reclamar de qualquer forma... Estou cansado de não ter dinheiro para tomar um milkshake no shopping. Estou cansado de ter que ir pra faculdade tarde ou voltar mais cedo pra aproveitar o bilhete único pq não tenho dinheiro. Estou cansado de estar planejando ir ao cabelereiro por semanas e não ter 10 reais pra pagar o ser humano. Cada vez que peço 1 centavo à minha mãe, é aquela ladainha toda que ela está atolada em dívidas, que não tem nem pra ela, etc etc etc... Não peço dinheiro ao meu pai por 2 fatos: Primeiro, ele é um falido. Segundo: Não estou conversando com ele. (Pra quem não me conhece direito, sim, ele mora na mesma casa que eu). Estou procurando um emprego, antes que você venha me falar que eu deveria fazê-lo, mas tente fazer faculdade à tarde e procurar um emprego/estágio só de manhã/noite/madrugada. Não é exatamente fácil, muito menos em épocas de crise.
Mas aqui está meu post. Pode ser o que for, mas é como eu estou me sentindo no momento. Pode ser que eu de fato esteja reclamando de barriga cheia, mas foda-se. Estou reclamando.
Por falar nisso, agradeço aos meus amigos, que fazem com que eu esqueça tudo e me sinta muito bem durante o final de semana inteiro, seja conversando sobre espíritos, seja jogando jogos ridículos ou simplesmente, pela companhia. Obrigado mesmo.
P.S.: Isso não é uma carta de suicídio. =]

quarta-feira, 4 de março de 2009

Nada pra fazer... Vou criar um Blog!

Começo aqui este blog. "Porque?", você pode perguntar e eu lhe respondo: Não tenho nada pra fazer e nenhum lugar pra colocar o que penso exatamente (sem interrupções ou opiniões enquanto estou elaborando o que penso), sejam idéias, sejam coisas completamente sem noção alguma ou sejam coisas que fazem o maior sentido. Não prometo a você(s), caro(s) leitor(es), que vou postar aqui todos os dias e que meus posts serão regulares (sempre sobre o mesmo assunto). Um dia postarei de como foi meu dia, outro dia postarei de como dormi, outro dia de como foi a faculdade, enfim, postarei quando quiser e o que quiser. Já sei, vamos fazer um trato: Já que eu posto o que quiser e quando quiser, você lê o que quiser e quando quiser. Estamos entendidos então? Ok, começarei oficialmente meu primeiro post:

Ainda não estou acostumado a escrever em blogs, então, perdoem-me se não estou conseguindo fazê-lo direito. Enfim, estou copiando alguns CDs pra minha vó no momento e lembrei de um dia que fui à casa dela e a mostrei o que mais gosto de ouvir (Infected Mushroom). 30 segundos de música, ela vira pra mim com um sorriso meio amarelo e fala "Mas esta música não faz o menor sentido". Fiquei pensando e penso até hoje o que, para ela, é fazer sentido. Estou transferindo vários sertanejos, boleros e coisas do gênero para um CD de MP3 para ela. Eu me pergunto se é isso que faz sentido para ela, porque para mim, desculpa quem gosta, mas falar só de mulher, cachaça e caminhão é que não tem sentido. Provavelmente você está lendo isto pensando "Mas gosto não se discute", certo? Bom, cá entre nós, DEIXE DE SER HIPÓCRITA! Ou vai me dizer que você não assistiu "Two Girls One Cup" praticamente morrendo de nojo? É o gosto delas, oras. Do mesmo jeito que, para mim, ouvir sertanejo e funk é praticamente uma tortura (nem tanto pelo ritmo, mas pelo conteúdo das letras), para algumas pessoas ouvir Psytrance ou Drum 'n Bass deve ser torturante também, respeito isso, desde que não fale pra mim que minha música não tem sentido. O que é ter sentido? Pra mim tem sentido ouvir algo que me deixa empolgado e/ou feliz, que eu me sinta bem ouvindo e que se outras pessoas por acaso ouvirem o que estou ouvindo, não ouvirem algo como "Vai, potranca, descendo até o chão" (para citar algo bem light) ou "Bebo pá carai". O que eu falei tem sentido? Pra mim tem. Pra você talvez não. Quem se importa? Eu que não.